Da festa dos ritmos africanos-electrónicos de Studio Bros, passando pelo afro-house do casal Satelite e Danykas, à soul e hip hop de Nelassassin, a lista de atuações é longa.
o dia 9 de maio, o Village Underground Lisboa deveria assinalar o seu sexto aniversário. Contudo, na impossibilidade de assegurar um evento em formato físico, como já é habitual, que inclui milhares de pessoas que passam pela Vila dos contentores ao longo de 18 horas de festa, a organização viu-se forçada a marcar a data noutro formato.
Assim, neste sábado, o público vai poder assistir a um broadcast, durante sete horas, com vários tipos de performances artísticas no canal YouTube do VU.
“Ao longo de seis horas haverá música, dança, teatro e street art, numa emissão onde não falta a dica para fazer o cocktail e o snack mais apropriado para cada momento, retratando ao máximo aquilo que é o espirito Village Underground”, lê-se no comunicado enviado às redações.
O broadcast #6AnosVillageUnderground mantém a intenção de sempre do espaço, o de ser uma mostra de talentos em várias áreas performativas.
Benjamim, Nelassassin, Roundhouse Kick, Studio Bros, Satelite b2b Danykas, Gustavo, Felix daCat e Anestetic DJ são os nomes que espelham a variedade e qualidade de música. Da “pop analógica” do escritor de canções Benjamim à festa dos ritmos africanos-electrónicos de Studio Bros, passando pelo afro-house do casal Satelite e Danykas, à soul e hip hop de Nelassassin até ao porto de abrigo do 4 por 4 de Gustavo e Felix daCat, à magia dos sintetizadores da dupla algarvia Roundhouse Kick e ao psy trance de Anestetic DJ. O artista-residente Pedro Coquenão, que tem criado e desenvolvido trabalho artístico na área da música, rádio, dança, artes visuais e plásticas sob o nome de Batida e que há 3 anos instalou o seu contentor-azul e candongueiro na nossa Vila, ascendendo assim ao estatuto de Vilão, não podia deixar de fazer a festa partilhando conosco um momento a que chama Batida apresenta: Fake Staff.
A festa do teatro faz-se com autores da nova geração como é o caso de João Telmo e Martim Pedroso e a sua Nova Companhia, com a co-criação de Joana Cotrim, Ana Sampaio e Maia, Rita Morais e David Pereira Bastos para a peça As Três Irmãs, com uma performance a partir de “Onde não puderes amar, não te demores” de Daniel Gorjão com o actor João Villas-Boas e ainda com “Em Principio Os Princípios” de Pedro Saavedra com Mia Tomé e Miguel Ponte.
Na dança brilha o colectivo Orchidaceae, no street art Observ, nos cocktails a Constança do bar Toca da Raposa e na cozinha as mãos do chef residente Frederico Leitão.
Todos os artistas e as suas equipas concordaram em receber pelo seu trabalho através de doações que o público fará ao longo da transmissão. O Village Underground e toda a equipa envolvida no projecto será paga da mesma forma. A partilha de receitas das doações será feita 50% / 50% entre artistas e a organização.