Vannize a nova artista moçambicana de R&B que tens de incluir na tua playlist

O projecto foi gravado entre Julho de 2019 e março de 2020, conta com produções de Lourenço Jr e vários instrumentais comprados em sites específicos.

A cantora e compositora moçambicana Vannize editou esta sexta-feira, 1 de maio, o seu álbum de estreia Não sou de Ferro, um projecto que mistura R&B, Soul, TrapSoul e Rap

O álbum conta com 12 faixas e conta histórias sobre as várias fases pelas quais os relacionamentos amorosos passam, os sentimentos envolvidos, sobre amor, família, depressão e ainda retrata a forma em como a mulher é vista na sociedade moçambicana, tudo na sua perspectiva.

“Foi intitulado Não sou de Ferro” porque considero-me alguém com os sentimentos à flor da pele mesmo que a minha expressão facial diga o contrário.

 

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FAMÍLIA❣ O meu álbum NÃO SOU DE FERRO já está disponível em todas as plataformas digitais. Link na Bio VANNIZE

Uma publicação partilhada por Vannize (@vannize_v) a 1 de Mai, 2020 às 1:12 PDT

Vannize diz não ter um processo criativo padrão, sempre que lhe apetece falar sobre um tópico ou sentimento específico, vai ao baú de instrumentais e escreve uma música.

O projecto foi gravado entre julho de 2019 e março de 2020, conta com produções de Lourenço Jr e vários instrumentais comprados em sites específicos.

Todas as faixa foram escritas pela própria artista, à excepção da décima primeira faixa do álbum, que teve a partição e composição de Lourenço Jr, “que um génio escondido da música acústica em Moçambique, até pela maneira que toca as pessoas nos seus shows”.

Nas participações vocais Vannize contou com Guto D´Harculete, que sempre foi um ídolo. “É o melhor cantor e compositor de Soul Music em Moçambique, com quem tenho aprendido muito em termos de musicalidade e técnicas vocais, como explicou em entrevista durante o directo no Instagram da BANTUMEN.

Vannize teve ainda participações de Konfuzo, “que é um dos melhores rappers da actualidade dentro do movimento moçambicano”, disse-no, e Mauro Flow, que tem ótimas ideias em estúdio, estando mais exposto ao público moçambicano. Sem falar no facto de ter um ouvido mais apurado em relação ao que as pessoas gostam de ouvir.”