Azagaia – Wa Gaia (feat. Stewart Sukuma)

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Azagaia – Wa Gaia (feat. Stewart Sukuma)
Azagaia
Wa Gaia

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  • Author: Azagaia(feat. Stewart Sukuma)
  • Titulo: Wa Gaia
  • Categoria:
  • Ano: 2013
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biografia de Azagaia

Edson da Luz (Namaacha, 6 de maio de 1984), mais conhecido pelo nome artístico Azagaia, é um cantor de hip-hop moçambicano, conhecido pela sua música de intervenção social.

 

Azagaia (nome tirado de uma espécie de lança curta) nasceu em 6 de maio de 1984 em Namaacha na província de Maputo, perto da fronteira de Moçambique com a Suazilândia. É filho de uma comerciante moçambicana e de um professor cabo-verdiano. Aos 10 anos de idade foi morar para a capital Maputo onde viria a concluir o ensino médio e ingressou na universidade, tendo passado pelas camadas de formação de basquetebol do Desportivo de Maputo.

 

Iniciou a carreira musical com 13 anos integrando com o grupo Dinastia Bantu, com MC Escudo, onde chegaria a lançar, em 2005, o álbum Siavuma.

 

Em 10 de Novembro de 2007 Azagaia editou o seu primeiro álbum a solo, Babalaze (que significa “ressaca” na língua changana) pela editora Cotonete Records. O lançamento tornou-se num recorde de vendas no dia de estreia.[3] A álbum contou com as participações de Terry, em “Eu Não Paro” e de Valete em “Alternativos”[4] Este trabalho contém um tom crítico contra o Governo moçambicano, o que terá levado a que algumas faixas a não fossem transmitidas pelos canais públicos. Pela polémica destacou-se o tema “As Mentiras da Verdade”.[1] Também se destacou a música “A Marcha” que bateu recordes de vendas.

 

Fazendo a sua retrospectiva dos principais acontecimentos em Moçambique, Azagaia lançou “Obrigado Pai Natal”, em 2007, e “Obrigado de Novo Pai Natal” em 2008.

 

Depois da revolta popular de 05 de Fevereiro de 2008, em Maputo, Azagaia apresentou o tema “Povo no Poder” que lhe valeu uma intimação para se apresentar na Procuradoria-Geral da República, suspeito de “atentar contra a segurança do Estado”. A música voltaria a ser lembrada na revolta popular de 1 e 2 de setembro de 2010.

 

Em 2009, lançou o tem “Combatentes da Fortuna”, que o rapper diz ser inspirado na crise do Zimbábue e que, apesar de ter sido censurado, foi dado como videoclipe mais visto da história do rap moçambicano.

 

No ano de 2010 lançou a música “Arriiii”, versando sobre um escândalo de tráfico de drogas em Moçambique, casos de fuga ao fisco e assassinatos.

 

Em 2011 Azagaia foi preso, na companhia do seu produtor Miguel Sherba, após ter sido encontrado um cigarro de soruma (4 gramas).

 

Após uma produção de três anos, em 2013 Azagaia lançou o segundo álbum de originais, Cubaliwa (significa “nascimento”, em língua sena). Com lançamento agendado para 09 de novembro, na Associação de Escritores Moçambicanos, em Maputo, contando entre os temas destacados o single “Movimento de Intervenção Rápida” ou “Homem Bomba” ou o tema de apresentação lançado em outubro “ABC do Preconceito”. Como convidados neste álbum encontra-se nomes como Stewart Sukuma, Dama do Bling, a Banda Likuti, Ras Haitrm, Júlia Duarte ou o rapper angolano MCK. O álbum, chegou a ser apresentado com o nome de “Aza-leaks” em 2011, por alturas da apresentação do tema “A Minha Geração”.

 

Cubaliwa deu origem a uma digressão denominada Bem-vindos ao Cubaliwa em que Azagaia se apresentou com a banda Os Cortadores de Lenha.

 

O consumo de estupefacientes voltou a surgir em junho 2014 quando, numa entrevista ao programa Atracções da TV Miramar em que confirmou que tinha sido detido novamente por posse de droga e justificando que o seu consumo da canábis se devia a suposta recomendação médica dado padecer de epilepsia, Azagaia preparou em directo e acendeu o que o próprio disse ser suruma.

 

Poucos dias depois, num texto apresentado no Facebook em 15 de Junho de 2014, Azagaia anunciou que por temor pela sua vida abandonaria a carreira musical e iria passar a viver em Namaacha, sua terra natal.

 

Algumas semanas depois, Azagaia revelou que estava com um tumor cerebral, e iniciou uma campanha de arrecadação de fundos pela Internet. O projeto “Help Azagaia” serviria para reunir mais de 790 mil meticais (equivalente a aproximadamente 20 mil euros) para custear a cirurgia de retirada do tumor, realizada na Índia a 18 de outubro.

 

Após ano e meio uma afastamento dos palcos, Azagaia voltou a actuar apresentando-se num concerto na discoteca Coconuts em Maputo, em Maio de 2016.

Discografia

Dinastia Bantu

  • 2005 – Siavuma

Solo

2007 – Babalaze

2013 – Cubaliwa

2019 – Só Dever (EP)

biografia de Stewart Sukuma

Luis Pereira, conhecido como Stewart Sukuma é um cantor moçambicano. Seu nome artístico – Stewart Sukuma – significa ‘Levantar’ em Zulu e ‘Empurrar’ em suaíli.

 

Nasceu nascido em 1963, em Cuamba, província do Niassa em Moçambique . Vindo de uma família modesta, ele logo percebeu sua paixão pela música e em 1977 ele mudou-se para a capital Maputo, onde aprendeu a tocar violão, percussão e piano. Em 1982 ele juntou-se a um grupo de música como vocalista.

 

Ele ganhou o prêmio Ngoma em 1983 e logo se tornou um dos cantores mais tocados nas rádios nacionais de Moçambique, sendo descrito como “o vocalista masculino mais popular de Moçambique”.
Suas obras principais incluem canções como Felisminha , Xitchuketa Marrabenta, Sumanga, cantadas em línguas que incluem o Português, Inglês, suaíli e Echwabo.

 

Vida e carreira

Nascido numa cidade pequena, ele era um filho de um motorista de caminhão com uma renda modesta. Ele recebeu sua primeira guitarra como presente de Natal numa festa para as pessoas desfavorecidas e esta foi a rampa de lançamento para sua carreira profissional. Após a independência em 1975, Stewart começou como dançarino em algumas bandas de música. A morte da sua irmã mais velha, que havia deixado dois filhos e uma casa em Maputo, o levou para a capital de Moçambique em 1977 onde aprendeu a tocar percussão, violão e teclado e começou a cantar numa banda em 1982 .

 

Em 1983 ele gravou uma canção para a estação de rádio nacional – Rádio Moçambique – e no mesmo ano foi agraciado com o prêmio nacional de melhor artista revelação. Suas músicas começaram a passar com frequência na rádio, e ele se tornou o “cantor do povo”. Ele eventualmente trabalhado com a banda Orquestra Marrabenta Star. Mais tarde ele mudou-se para a África do Sul, onde ele lançou seu álbum Afrikiti em 1995.

 

Além da Orquestra Marrabenta Star fez parte de vários projetos e bandas entre eles, Alambique como percussionista/vocal , Mbila como vocalista e Formação 82 como percussionista/vocal.

 

Em 1998, Sukuma mudou-se para Boston , Massachusetts, onde ingressou na Berklee College of Music sendo o primeiro moçambicano a entrar nessa instituição.

 

Stewart já dividiu o palco com vários outros grandes artistas africanos como Angellique Kidjo , Ibrahim Abdullah , Oumou Sangare e Hugh Masekela . Desde 2009 tem digressões pela Europa e América Latina, apresentando em festivais como o Festival da Quaresma na Eslovénia, o Festival Kasumama na Áustria, o Festival der Kulturen na Alemanha, Tom de Festa e World Music festival em Portugal. No Brasil ele actuou no Itaú Cultural em São Paulo e no Flimar em Maceió. Na África do Sul participou do Cape Town International Jazz Festival.

 

Sukuma combina a música tradicional e contemporânea de Moçambique e instrumentação para criar música enérgica e dançante com sons Afro / Pop / Jazz. As melodias executadas por Stewart Sukuma são um reflexo das influências variadas ancestrais de Moçambique, incluindo a influência islâmica no norte de Moçambique, e da herança inevitável dos Portugueses espalhada em todo o país. Em 2010 ele iniciou um novo projeto musical para incentivar os jovens a tocar e ouvir marrabenta.

 

Discografia

  • 1995 – AFRIKITI
  • 2008 – NKHUVU

Singles

  • Felizminha – 2007
  • Wulombe – 2008
  • Olumwengo – 2009
  • Xitchuketa Marrabenta – 2010
  • Caranguejo – 2011

 

Compilações

1998: Novo Mundo Africano Bata Vol 4/Star piscina / Universal
2000: Moçambique Socorro / Naxos Mundial
2003: Musica da CPLP / Marcelo Salazar
2006: Contos de Moçambique / Sheer Som
2008: Zomba Mix / Disco
2011: Sofrimento / Unicef ​​/Neyma

 

Prémios

  • Prémio Award – Ngoma Moçambique 1992 – Josefina
  • Melhor Canção do Ano – Ngoma Moçambique 1994 – Julieta
  • Melhor Canção do Ano – Ngoma Moçambique 1996 – Afrikiti
  • Melhor músico – Mozart Award /UNESCO 1997
  • Melhor Canção do Ano – Ngoma Moçambique 2008
  • Personalidade Cultural do Ano 2008 – Jornal Notícas
  • Melhor Canção do Ano – Ngoma Moçambique 2010
  • Melhor Canção Alternativa do Ano – MOAMAS 2010

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