- Author: Vários Artistas(feat. Wazimbo, Mingas, Isaú Meneses, Carmen Chaquice, António Marcos, Cláudio Ismael, Mark Exodus, Jay Arghh)
- Titulo: Causa Maior
- Categoria:
- Ano: 2024
Humberto Carlos Benfica conhecido como Wazimbo (nascido em 11 de Novembro de 1948) é uma das maiores vozes de Moçambique e um dos cantores mais famosos de marrabenta. Nascido em Chibuto, Gaza Moçambique, mudou-se para a capital – Lourenço Marques (hoje Maputo) – onde ele cresceu no popular bairro de Mafalala. Lá, ele começou como um membro vocal para os locais Silverstars ‘e depois’ Geizers ‘. Mais tarde, juntou-se Orquestra Marrabenta Star.
Wazimbo começou a cantar em 1964 com o grupo moçambicano ‘Silverstars’ e prosseguiu na carreira de cantor os Geiziers, fazendo uma mistura de música pop internacional com um toque brasileiro na capital do Moçambique, Maputo.
Em 1972, Wazimbo assinou seu primeiro contrato como cantor profissional e mudou-se por dois anos para Angola. Em 1974, ele retornou e participou activamente na Associação de Música Africana. Após a independência, Wazimbo trabalhou com a big band da Rádio Moçambique. Ele se tornou o vocalista da Orquestra Marrabenta Star de Moçambique em 1979 e trabalhou com vários membros da big band da RM. Liderado pelo vocalista principal Wazimbo, Orquestra Marrabenta Star de Moçambique desenvolveu um estilo completo e original de marrabenta com guitarras eléctricas e vocais únicos.
Depois de se tornar extremamente popular em casa, em Moçambique, fizeram uma excursão pela Europa e lançaram dois CD´s por uma gravadora da Alemanha. A década de 90 assistiu a um retorno à paz em Moçambique, mas até então não existiam estúdios de gravação ou salas de música, e finalmente o grupo se desfez em 1995.
Um dos trabalhos mais famosos do artista é a balada Nwahulwana (‘pássaro da noite “), lançado em 1988. A canção foi apresentada primeiro nm comercial da Microsoft na Califórnia e em 2001 foi parte da trilha sonora do filme “A Promessa”, dirigido por Sean Penn e estrelado por Jack Nicholson. Na canção, Wazimbo exprime uma certa tristeza no estilo de vida de uma senhora maravilhosa jovem que ele se refere como “a sua irmã – Maria” desperdiçando sua vida com um homem diferente a cada noite. Alguns trechos da canção podem ser traduzidos como: “Você é uma ave noturna, movendo-se depois do anoitecer de bar em bar”.
Domingo. Treze de Setembro. Cidade de Lourenço Marques (actual Maputo). Nasce a quarta filha do casal Salatiel Jamisse e Alizarina Finiosse. Em homenagem a uma influente avó paterna, ganhou o nome Elisa. E por ter nascido nessa dia especial da semana ficou Domingas.
Elisa Domingas Salatiel Jamisse ou simplesmente Mingas teve uma educação religiosa, daí que a sua iniciação musical tenha decorrido na Igreja Metodista Unida, onde integrou os corais infantil e juvenil.
Um dos exemplos disso é a criação de um trio com Safrão Navesse e Silva Zunguze, também da Igreja Metodista Unida, que interpretava canções religiosas. As actuações deste trio eram exclusivamente em cerimónias da igreja. Ainda nesta fase de procura de inserção, Mingas foi activa nos grupos culturais da Escola Secundária Francisco Manyanga.
Aos 17 anos, Mingas acompanha uma amiga aos escritórios dos produtores do espectáculo “Foguetão”, dirigido por Alex Barbosa, e fica a saber que estavam à procura de uma voz. Na audição interpreta a canção “I dont know how to love him”, da trilha sonora do filme Jesus Christ Superstar. Tendo sido aceite, os produtores propuseram que cantasse “I Need You”, dos O’jays, no Cine Estúdio 222.
Após essa actuação que marcou a sua estreia em grandes palcos, Mingas realiza o seu sonho de cantar “I dont know how to love him”, no Cinema Gil Vicente, num dos espectáculos “Xitimela 1001”, da Produções 1001. Foi um espectáculo importante para o início da sua carreira, tendo daí sido convidada a actuar regularmente no “Sheik”, uma popular discoteca de Maputo.
Embora também gostassem de música, os seus pais foram cautelosos quanto à ideia de Mingas seguir a carreira artística. Não queriam que a música prejudicasse os seus estudos. Max, seu falecido irmão mais velho, foi quem apadrinhou as suas primeiras saídas para espectáculos e ajudou conquistou o apoio do resto da família. Nesse início de carreira, Max transportava a Mingas para os locais de espectáculos e a recolhia. Aos organizadores de espectáculos, a família impôs a obrigação de providenciar transporte de casa para os locais de actuação e horários estritos de regresso.
Depois do “Sheik”, Mingas passa a actuar no “Búzio” e “Zambi”, outras discotecas de referência na cidade de Maputo. As actuações resumiam-se em interpretações de canções de Miriam Makeba, Letta Mbulo, O’jays, Temptations, Roberta Flack, Donna Summer e Diana Ross. Era acompanhada por algumas das mais populares bandas do país, nomeadamente Hokolókwe, Africa Power e Conjunto João Domingos.
Com o país em guerra, calamidades naturais e carência de quase tudo, o início dos anos 80 foi bastante complicado para os músicos. A indústria de entretenimento foi também abalada, tendo sido marco disso o encerramento de discotecas e a redução drástica de oportunidades de espectáculos nas poucas ainda operacionais. Na seqüência disso alguns artistas deixaram o país para destinos como África do Sul, Swazilândia ou Portugal.
Apesar desse cenário, Mingas embarca numa digressão, pelo país, com o Grupo Hokolokwé, entre 1982 e 1983. Nesta digressão sob os condicionalismos da guerra, Mingas escalou todas as províncias do país, excepto Niassa.
Finda a digressão, Mingas decide tentar a sorte na África do Sul. Entre 1984 e 1985 fixou-se em Nelspruit (actual Mbombela), onde trabalhou com alguns músicos, mas não foi além dos ensaios.
De regresso ao país, em 1987, é convidada a trabalhar com a Orquestra Marrabenta Star de Moçambique, com a qual viria a destacar-se na interpretação de canções populares como ‘Elisa Gomara Saia e ‘A Va Sati va Lomu’. Rapidamente as suas versões destas canções conquistaram a atenção dos ouvintes da Rádio Moçambique, na altura única rádio no país.
Além de Wazimbo e Mingas destacava-se na Orquestra Marrabenta Star a cantora Dulce, que durante muitos anos viveu no Zimbabwe. Formado com base em elementos do Grupo RM, a Orquestra Marrabenta Star tinha como propósito tornar a música moçambicana mais conhecida e apreciada no estrangeiro.
Foi com este grupo que, em 1987, ela faz as primeiras digressões internacionais, com realce para repitidas actuações em espectáculos do movimento Beat Apartheid nos países nórdicos – Dinamarca, Holanda, Noruega e Suécia. Escalaram igualmente a Alemanha, França, Inglaterra, Portugal, Cabo Verde e Zimbabwe.
No Zimbabwe, Mingas, que além de cantar era dançarina da Orquestra Marrabenta, teve a oportunidade de partilhar o palco com Miriam Makeba, Paul Simon, Harry Belafonte, Manu Dibango, Hugh Masekela, entre outros, em 1988, no Concerto Child Survival and Development Symposium, organizado pela organização internacional Save the Children. Foi também neste país que o grupo gravou os discos Independance e Piquenique, ambos publicados pela editora alemã Piranha, em 1989 e 1996, respectivamente.
Mas a relação com este grupo não durou muito. Em 1989, Mingas passa a integrar o Grupo RM, do qual mais tarde se tornou líder. O passo foi um marco indelével na sua vida musical, passando a ganhar mais notoriedade e espaço. Um dos sinais disso foi o convite que de imediato recebeu para participar, na capital do Brasil, Brasília, com Gilberto Gil e Hermeto Paschoal, num espectáculo integrado no encontro de jornalistas da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, em Outubro de 1989. De Angola participou o grupo “Ilundu”, e de Cabo Verde por Zeca Di Nha Reinalda.
No mesmo ano, Mingas grava ‘Aliranzo’, composta por Chico António, e a sua composição original Nweti. Refira-se que este tema foi considerado Melhor Canção no Ngoma Moçambique – 89, principais prémios de música moçambicana. Refira-se que este tema foi considerado Melhor Canção no Ngoma Moçambique – 89, principais prémios de música moçambicana. Ainda no “Ngoma”, Mingas viria a ser novamente galardoada como o título “Melhor cantora”, em 1993, com a canção “Nwananga”; e “Canção do ano”, com “Hlonipho”, em 2006.
Depois do sucesso inicial com a canção ‘Nweti’, Mingas começa a colocar mais ênfase na criação de suas próprias composições, maioritariamente interpretadas Xitswa, sua língua materna. Além desta língua de Inhambane, de onde são naturais os seus pais, ela canta em Cicopi, Xironga, Português e Inglês. As suas canções versam injustiças sociais, amor .e paz.
Com garantido sucesso no mercado interno, Mingas procurava nesta fase conquistar outras praças. O ponto de entrada foi dado pelo registo da canção “Baila Maria”, um dueto com Chico António, que, em 1990, conquistou o ‘Grand Prix Decouvertes 90’ (Grande Prémio do Concurso Descobertas), organizado pela Rádio France Internationale (RFI). O prémio foi entregue, no mesmo ano, na Guiné Conakry.
De seguida, Mingas actua com o Grupo Amoya (nome dado ao Grupo RM por conveniência) no clube de jazz New Morning, em Paris. Em 1992, participa na gravação do CD ‘Cineta’ no estúdio Marcadet. O disco foi editado em Novembro do mesmo ano pela RFI/Forlane.
O seu talento nesta altura desperta também a atenção dos realizadores de cinema. Sol Carvalho, referência do cinema moçambicano, convidou-lhe a interpretar canções da banda sonora do documentário “A Guerra de todos nós”. Essa colaboração entre Sol e Albie Sachs teve posteriormente uma versão em Inglês, “The Deeper Image”. Outra colaboração em filmes aconteceu em 2006 na trilha de “O Jardim do Outro Homem”, também de Sol de Carvalho.
Outra vertente que desponta nesta altura é a sua participação em iniciativas humanitárias. Em 1994 produz um espectáculo para angariação de fundos a favor das vítimas do ciclone Nádia, que atingiu o Norte de Moçambique. Em 2007 realiza outro espectáculo humanitário, dessa vez dedicado às vitimas das explosões do Paiol de Malhazine, em Maputo.
Além de participar em spots do UNICEF sobre os Direitos da Criança e outros de educação eleitoral, Mingas contribuiu, em 2002, com a canção ‘Xini Xiku Kluphaku’, no disco “Vidas Positivas”, da organização Médicos Sem Fronteiras. Trata-se de um disco de canções sobre a prevenção de HIV e SIDA.
Em Dezembro de 1994, Miriam Makeba, após ouvir canções de Mingas em Maputo, convidou-a para a sua casa em Joanesburgo para se preparar para fazer os coros numa digressão pela Europa e Austrália. Admiradora de Miriam Makeba desde a infância, Mingas não teria outra prenda para terminar o ano.
Entre 1995-1998, Mingas acompanha Makeba em digressões pela Europa (Alemanha, Áustria, Dinamarca, Itália, França, Suécia e Noruega), América do Sul e do Norte (Estados Unidos, Canadá, Brasil), África (Costa do Marfim, Namíbia, Swazilândia, Tunísia) Austrália (Sidney, Brisbane, Melbourne e Perth)., Em cada espectáculo, Makeba dava a oportunidade de Mingas interpretar as suas próprias canções.
Nestas digressões, Mingas pisa palcos como a famosa Sydney Opera House, em 1995, e participa em sessões memoráveis como o concerto de Makeba para o Papa João Paulo II, em 1997.
O trabalho com Miriam Makeba foi uma das melhores experiências de sempre da carreira musical de Mingas.
De regresso a Moçambique, em 2001, Mingas foi recebida com muita expectativa pelos seus fãs. Para responder a isso, organizou, no Cine-Teatro África, em Maputo, o espectáculo “Saudades”, que relançou a carreira a solo e reafirmou o seu lugar no cenário musical do país. Neste espectáculo, Mingas despejou, no bom sentido, a experiência acumulada no trabalho com a Mama África, como Makeba era tratada em todo o mundo.
A seguir a este memorável espectáculo, Mingas passa a ser solicitada para espectáculos de grandes corporações, instituições e comunidade diplomática. Marca também presença consideravelmente regular em eventos realizados na Áfica do Sul e colabora em iniciativas humanitárias.
Nesta fase realce pode ser dado ao espectáculo de abertura da Cimeira da União Africana, com Miriam Makeba, em 2003, em Maputo; abertura do espectáculo “aquele abraço”, do brasileiro Gilberto Gil, em 2004, em Maputo; actuação, em 2004, na gala alusiva à Independência Nacional, no Palácio da Ponta Vermelha, em Maputo; actuação na festa de despedida do Presidente Joaquim Chissano, em 2004, em Maputo, organizada pelo Alto Comissariado da África do Sul e comunidade empresarial daquele país.
Na África do Sul, Mingas participa na espectáculo “Miriam Makeba pays tribute to Dolly Rathebe”, homenagem de Makeba a Dolly, ícone da música local, sob direcção de Hugh Masekela; animou a inauguração do “The Nelson Mandela Centre of Reconciliation”, na presença do casal Nelson Mandela e Graça Machel; em 2004, actuou no Athlone Stadium, na Cidade do Cabo, na celebração do 10º Aniversário da Liberdade, ao lado de Judith Sephuma, Simphiwe Dana, Sipho Mabuse Jimmy Dludlu e Oliver Mutukudzi.
Graças à sua popularidade, Mingas é convidada, em 2005, para integrar o primeiro ‘júri’ do concurso musical “Fama Show”, da STV.
Resolvidas as saudades e retomada com sucesso a carreira a solo, havia ainda uma questão por resolver: “quando é que sai o disco?” A resposta a isso saiu, em 2005, com o lançamento do compacto disco ‘Vuka Africa’, que em pouco tempo esgotou. A reedição seria apenas em 2009, mas apesar de quatro anos de separação da primeira a procura foi alta.
Mesmo empenhada na promoção do seu próprio disco, Mingas continua a ser solicitada para grandes eventos em Maputo. É assim que em 2007 e 2008, respectivamente, Mingas abre os espectáculos de Mariza, principal voz do fado Português; e da brasileira ‘Mart’Nália.
Em Junho, Mingas participa na Semana de Moçambique, no Casino Estoril e no Parque Monsato, em Portugal. Em Agosto retorna à África do Sul para cantar no ‘Newtown Women In Arts Festival’, no Bassline, em Joanesburgo, partilhando o palco com Tandiswa Mazwai e Lira.
Neste ano, Mingas anima também o jantar de gala oferecido ao Presidente da China Hu Jintao, de visita a Moçambique, no Palácio da Ponta Vermelha.
No final do ano – 23 de Novembro – Mingas celebra trinta anos de carreira com um espectáculo, em lotação esgotada, no Centro Cultural Franco Moçambicano, em Maputo. O espectáculo, com direcção musical de Jimmy Dludlu e produzido pela Sonarte, foi gravado e publicado em DVD, em Novembro de 2009.
Em retribuição ao povo, sua fonte de inspiração, realiza, em 2008, o show ‘Mingas em Concerto’ grátis, na Escola Quisse Mavota, do bairro Zimpeto, em Maputo, onde foi tratada com muito carinho.
Depois de a sua canção “Nweti” ter sido incluída na compilação “Women of the world”, da editora Putumayo, em 2008, Mingas volta a colaborar noutro disco: “Phola”, de Hugh Masekela, com a canção “Malunguelo”.
Um dos marcos de Mingas em 2009 é sem dúvidas a assinatura de um contrato de patrocínio com a companhia de telefonia móvel MCEL, cujos benefícios incluem uma digressão pelo país.
No quadro dessa colaboração com a MCEL que Mingas participou no II Festival de Jazz de Moçambique, em Abril, na cidade de Maputo.
Ao nível interno, apresenta-se, em Fevereiro, com Yvonne Chaka Chaka na celebração do Dia da Mulher Sul-Africana, evento realizado, em Maputo, pelo Alto Comissariado da África do Sul; actua, em Julho, no Centro Cultural Franco Moçambicano, para fechar a primeira etapa da digressão nacional; e, em Novembro, participa no lançamento de um disco de Lizha James.
Fora de Moçambique, em 2009, Mingas volta a pisar o Zimbabwe para um espectáculo com a jovem cantora Dudu Manhenga. Com esta cantora, Mingas voltaria a partilhar o palco em Joanesburgo e Maputo. Na europa escala as cidades de Berlim e Munique, na Alemanha; e Praga, na República Checa.
Na vertente social, gravou um spot sobre os direitos da criança para o UNICEF e participou na gravação de uma canção sobre a educação eleitoral, de parceria com Stewart.
Carmen Leandra Chaquice, de 23 anos, formada em Arquitectura e Urbanismo , comeca a trilhar o seu caminho na música com a sua irmã, Eva Chaquice, na casa em que então moravam, cantando na sua varanda para os vizinhos. Mais tarde, na secundária vê a sua primeira oportunidade de cantar num baile de finalistas no Instituto Nilia e mais tarde também no Isctem onde continuou a cantar e encantar em várias cerimónias. Em 2009, tem pela primeira vez o contacto com um estúdio. Em 2011, através do seu amigo e então colega Ian blanco, recebe o convite por parte do seu actual manager Ell puto e do Laylizzy para fazer parte da Sameblood. Em 2013, participa do programa da Stv, desafio total, como uma oportunidade boa para mostrar a Moçambique o seu talento e melhorar a sua técnica vocal e de presença no palco. Tem no mercado uma tape (Tempo – 2013), um vídeo (Medo de amar) e como parte da Sameblood, participou em projectos como África Unida, Os Primos, entre outros. Ver menos
António Marcos, de seu nome António Lodingue Matusse (Xiconela, Gaza, 10 de junho de 1951) é um músico moçambicano que se tornou famoso compondo e interpretando temas no género músical marrabenta, originário do sul do país.[2]
Gravou o seu primeiro disco em 1970, e desde então criou ou foi membro de vários agrupamentos musicais com os quais registou alguns sucessos, cantando sempre na sua língua materna o xangana. A sua carreira avançou sobremaneira nos últimos anos com a sua participação no Projecto Mabulu, um grupo musical criado em 1999 juntando músicos de gerações e estilos diferentes, da marrabenta ao rap.[3]
Desta experiência surgiu o tema de grande sucesso Maengane, que marcou o músico de tal maneira a se tornar quase o seu nome artístico.[3] Antes de singrar no mundo da música, foi empregado doméstico no tempo colonial e pugilista, tendo chegado a campeão nacional da modalidade.
Marcus Maioupe ou simplesmente Mark Exodus é um cantor, compositor e produtor moçambicano, nascido no dia 19 de Agosto de 1994, ex-membro da Sameblood e CEO da MESS Records.
Ainda muito novo, os pais do cantor tiveram a notícia de que o seu filho teria dificuldades em respirar e em falar, mas ele canta e encanta, e nome “Exodus”, vem do segundo livro da Bíblia.
Mark Exodus conquistou grande público pela sua voz e forma única e criativa de cantar, participando em vários coros de músicas de artistas nacionais e internacionais como Laylizzy, New Joint, Dygo Boy, Ricky Rick, Da Les e Danny K.
A sua primeira música lançada tem como título “Pára e pensa”, e depois surgiram outras composições como “She Don’t understand”, Lips on fire”, entre outras.
Com o lançamento da sua primeira EP intitulada “7 dias de Solteiro“, Exodus ganhou mais reconhecimento do público e seguidores, deste modo serviru como cartão de visita para ser chamado em quase todos os maiores eventos da cidade do país.
Na “onda” dos lançamentos, o artista tem o vídeo da música “Liga”, que teve grande aceitação do público, ascendendo até ao primeiro lugar do Top Moz, no canal Gloom Channel.
Exodus estudou “Music Technology”, na cidade de Pretoria (África do Sul).
Jay Arghh (JR) membro co-fundador do Grupo Musical Moçambicano “NEW JOINT”, grupo este que consigo, deu os seus primeiros passos no âmbito musical no ano de 2008, mas veio mesmo a solidificar-se em 2009 com lançamento do seu primeiro single e vídeo que felizmente foi um ” HIT ” em rádios e televisões no país que era denominado ” NEVER GO DOWN (nunca vou abaixo) feat. K9 e LayLizzy e HANDS UP (mãos ao ar) ” , foi uma aparição diferente no meio da musica Moçambicana, em tão pouco tempo conquistaram imensos fãs pelo país inteiro, desde as crianças ate aos mais velhos. Foram vencedores no programa televisivo da ” TIM “, ficaram mais de um mês na primeira posição da Tabela dos VIDEOS mais pedidos e mais votados em todo Território NACIONAL . Eram a cara dos intervalos dos Jogos da Selecção Moçambicana de Futebol naquela época. E graças ao imenso apoio do público e dos amigos mais próximo, viram-se a fazer mais por si pelo seu PAÍS (MOÇAMBIQUE) , dai que os mesmos em 2010 Lançaram um Single denominado “TU VAIS LEMBRAR DE MIM” ( que aborda um tema super interessante, pois as pessoas só se lembram dos melhores após partirem, independentemente da área que o mesmo esteja a exercer) e GOSTARIA (um dos acústicos que mexem até hoje com todo indivíduo que sente que pitada de amor em si), este segundo single ” REBENTOU COM A ESCALA NACIONAL ” pois o vídeo foi um dos mais diferentes que o Pais já teria visto e termos da juventude e ainda por cima com conteúdo lírico muito claro e objectivo. Nessa onda de crescimento os mesmo foram convidados para MEGA SHOW’s que se realizavam no País como por exemplo os show de: CIARA E FAT JOE, ANSELMO RALPH, CABO SNOOP, TEAM DOS SONHOS, YUR DA CUNHA, LIZHA JAMES e muitos outros.
pois foi em Memoria de um dos membros do Grupo que perdeu a vida no ano de 2011, era o mascote do GRUPO. RIP DINIS RIBEIRO. A mesma TAPE conta com 18 Faixas Exclusivamente NEW JOINT só tem três participações : DENISE DE CAIFAZ, LAYLOW e K9. E 98.5% das instrumentais foram produzidas
pelos NEW JOINT.
Na entrada do ano de 2012 exploraram da melhor forma possível a sua Mixtape, fazendo um Super Show Ao vivo numa das casas de pasto da Capital Moçambicana, e Graças ao seu esforço e carinho do público esse foi um dos melhores show ate aos dias de HOJE.
De seguida em 2013 lançam o video/single daquela que seria a base para a sua afirmação com um dos melhores grupos moçambicanos da “nova escola” intitulado ” dou de tudo pra te ter de volta” , estando a partir desta feita martelada a sua posição em shows de diversa gama de artistas e consagrado como artistas versáteis e queridos pela nação moçambicana, após este sucesso o caminho foi sempre em frente e em 2014 colocou em sua lista mais um hit que em coordenação com este furou as paredes da música nacional e abraçou para o seu grupo a inserção de mais um membro DJ LOW LOW ficando desta 4 membros e criando a estrutura coesa que reside até hoje no grupo ficando ( Dj Low Low, Blaze, Kamas e Jr) “XIBEQUE ” até então a música mais famosa do grupo e com maior impacto . Após esta música e vídeo, o grupo lançou mais 3 vídeos com bons reviews críticos: “number one feat. Key Marques”, “a cena é essa cena feat os do momento” e ” Meu Amor”.
Dentre os vários achievements do grupo conta a aparição no
programa BIG BROTHER AFRICA gravado na África do Sul, como a maior delas, e também conta a gravação de três vídeos, em 2018, com artistas internacionais como BIG NELO, DUK&NIIKU E C4 PEDRO, colaborações com os MODELOS, The Groove, Tchobari, parceria com a 2M e gravação da
publicidade e video da musica “POKO A POKO SAI MUITO”.
Daí que, como projecto do grupo New Joint, a 06/09/2018, decidem lançar a carreira a solo do seu integrante “JR”, em simultâneo com a carreira do grupo, inicia com o lançamento do seu primeiro trabalho entitulado
“LÓTUS”, que desde o seu lançamento até a data tem trazido bons resultados na medida em que ocupa a posição cimeira no número de downloads e streams a nível nacional nos principais Blogspots, Rádios (faixa#3 Carlitos) e plataformas digitais de cariz internacional com mais de 200.000 downloads e streams.
A 19 de Outubro fez o show de lançamento da EP ,acompanhado do primeiro vídeo da EP da faixa #2 Vicio ft. YEDA, e contou com a participação da Banda Dugê e Sameblood os Primos, que foi também um grande pontapé de saída para consolidar ainda mais a sua carreira a solo.
Neste periodo desde o seu lançamento a solo até então têm sido shows atrás de shows tendo como destaque a sua aparição no MFW (MOZAMBIQUE FASHION WEEK), JAMESON FEST, Show Genesis ao lado do Alan e Banda Dugê, Grande Show Tesouro, dentro outros eventos.
Em Abril a sua música CARLITOS terminou em segundo lugar no maior concurso africano de músicas o AFRIMusic Song Contest carimbando a internacionalização do artista, com um total de 500.000 votos populares e segunda classificação no voto do júri.
Actualmente, para além de diversas colaborações com artistas internacionais tais como: PhoenixRDC, Harold, Tekilla e Sulo Beatz, e nacionais: Duas Caras, Hot Blaze, Mark Exodus, Kamané Kamas, Hernani da Silva, Lay Lizzy, Kloro, Ell Puto, entre outros. Em 2020 lançou o seu segundo EP “YASUKE” que foi um estrondo nacional na medida em que teve um review positivo pelos críticos e pelos fãs.
LEMA DE VIDA DE Jay Arghh: “NÓS EM PRIMEIRO E EM SEGUNDO OS TERCEIROS”